terça-feira, 30 de julho de 2013

Serendipity

Do inferno astral 2012

Há momentos em que não sei para onde tudo vai. Pelo ralo? Contemplo mil pensamentos, não chego a conclusão alguma. Quero ler, ir até a piscina. Dançar, mudar de emprego, comprar roupas, utensílios domésticos e montar um quebra-cabeça. Lavar roupa, fazer comida, arrumar a casa (mesmo que ainda não seja a minha), andar de bicicleta, tomar um sorvete, beber até cair, namorar, passar café e enfeitar um pão francês quentinho com manteiga. O intuito não é fazer sentido, nem sequer ter ordem. Uma lógica. Cantar a plenos pulmões, tomar vitamina C, colágeno. Fazer um check-up, escrever um livro, ler mais, fazer um curso. Ganhar dinheiro, ficar em silêncio, alugar um apartamento (pode ser apertado), assistir seriados, ir ao cinema, descobrir um nicho e colher os frutos, expandir meu vocabulário, dar meu telefone, algo radical, algo proibido, de algum jeito, em qualquer lugar.

Acréscimos, continuação, devaneios pré-quase-aniversário etc.:

Quero...

...conseguir ler no ônibus, ser publicado, gravar um CD, fazer um show, andar completamente desligado do mundo externo, aliar faturamento ao labor prazeroso e instigante, pular corda. Conhecer alguém e não me afobar. Ter primeiro, segundo, terceiro encontro e tempo para pensar. Construir. Plantar, colher. Falar com pessoas distantes, virar para todos, inclusive para o espelho, perguntar "como vai você?" e realmente me interessar pela resposta. Cavar mais fundo, aprender francês, visitar Porto Alegre, conhecer locais recônditos e lugares turísticos. Planejar meu aniversário, comemorar, escrever no compasso do insight/pensamento, fazer novas tatuagens, registrar (mais) momentos, não ficar paralisado perante qualquer tipo de dualidade, pular de asa delta. Honrar meu(s) talento(s), adornar meus defeitos e não parar de almejar - até para garantir mais disso tudo.

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