segunda-feira, 1 de julho de 2013

Sinais vitais

Ainda existe o brilho quando cruzamos o olhar? Aquela intensidade de magia que denunciava para o mundo exterior que nossos corações pulsavam na batida do amor? Há brilho nos teus olhos? Há brilho nos meus olhos?

Os lábios seguem dizendo com verdade algo que se perdeu? O mundo parou, a estação passou. O que permaneceu? Nesse amontoado de perguntas, há respostas? Todas as perguntas, somadas, resultam em algo óbvio, desafirmam qualquer delírio ou se fundem numa questão de ordem suprema?

Ao invés de diminuir, a boca do funil vai aumentando e, durante essa transfiguração, como ficam as extremidades, como se paga essa conta? Agora que estou no caixa, rebobino as cenas e não há indícios de presença. Vai muito além do ceder: repousa naquilo que não se vê e, supostamente, na alquimia que somos capazes de realizar numa combinação de azul e verde indescritível. Da mistura surge o ciano? Um oceano de possibilidades ou cada cor busca outra para mudar de tom? No monitor o risco vai ficando mais fino.

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