domingo, 21 de julho de 2013

Quem nunca?

Repetição de padrão negativo de comportamento

Diga:
“Não vou, não posso…”

Mas apareça do nada

Para que eu exclame:
“Que surpresa, nossa!”

(De um lado: “sim, preciso de ti” / De outro: “sim, mantém-se o controle”)

Eu peço:
“Por favor, fica”

Mas vais sem pestanejar

Para que eu perceba:
“Sem sermos os mesmos, ainda somos os mesmos”

(De um lado: “a história se repete, é sempre assim” / De outro: “se eu ficar, vai parecer que pode me controlar”)

Eu não me deixaria levar por ressentimento ou culpa porque a análise permanece a mesma: um padrão interno de comportamento manifestado no exterior tende a se chocar com o sentimento, também interno e manifestado no exterior. E eu imagino a confusão que tais manifestações – repetição e sentimento – causam sem parar.